
Esse ritual nos faz desejar algo diferente e exigir mudanças a partir de nós mesmos. Eu tenho costume de avaliar o ano que passou, reconhecer o que foi bom e pensar com muita calma no que foi desagradável, para que no ano seguinte, os erros não se repitam.
Tenho muito a agradecer, com a certeza de que a balança do ano pesa mais para as coisas boas. Não peço nada. Mas espero que ano que vem seja melhor, sabendo que só depende de mim mesma.
Acredito que será, pois finalmente me livrei de alguns pesos, tô gostando mais de mim, me aceitando mais, respeitando os meus espaços, limites e loucuras. Tenho o costume de compreender os surtos dos outros, mas agora é a minha vez, de me deixar surtar e aproveitar!
Não posso obrigar ninguém a me aturar, me amar nem ficar do meu lado. Mas hoje tenho mais certeza ainda de que o que eu não posso é tentar mudar pra me encaixar na idealização de alguém que é, provavelmente, tão torto quanto eu. Me adaptar e ser tolerante é importante, mudanças para melhor são bem vindas, mas precisamos mudar por nós mesmos. Mudar em função de outra pessoa, ou se anular é o maior erro que alguém pode cometer e sim, esse ano eu errei bastante.
Agora estou de peito aberto, cabeça erguida e pé atrás. Beeeem atrás.
Acredito que 2013 será um ano de realizações e conquistas, mas não por ter confiança nos astros, nas luas e ascendentes zodiacos que vão me guiar no ano que está por vir, mas por ter fé em mim mesma.
Nesse ano que está acabando, entre tantas lições, crises, lágrimas de dor e de felicidade, aprendi o seguinte: Ser mais eu, ser completamente eu, transbordando de mim mesma! Fica quem gosta, vai embora quem não se interessar. Cada um com seus motivos e no seu direito. Vida que segue e, aconteça o que acontecer, eu vou, facilmente, sobreviver, evoluir e amadurecer.
E o mais importante de tudo, eu tenho memória curta, para mágoas, recentimentos, e para tudo que já não me convém, mas me atrevo a apostar um doce que tem gente que, mesmo sem se interessar, nunca vai esquecer de mim