quinta-feira, 2 de junho de 2011

Bem sei que cada dia é um dia roubado da morte.


Eu não sou um intelectual, escrevo com o corpo.
E o que escrevo é uma névoa úmida.As palavras são sons transfundidos de sombras que se entrecruzam desiguais, estalactites, renda, musica transfigurada de orgão.Mal ouso clamar palavras a essa rede vibrante e rica, morbida e obscura tendo como contratom o baixo grosso da dor.Alegro com brio.Tentarei tirar ouro do carvão.


[Clarisse Lispector]

É exatamente o que tenho tentado, mas sabe, narrativas de mulheres são irrelevantes, se uma narrativa é ruim, creia que, escrito por uma mulher seria ainda pior!
 
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